Veja quem são os primeiros réus no julgamento do 8 de janeiro, que começa nesta quarta

Quatro acusados serão julgados; as condutas serão avaliadas individualmente. Supremo marcou sessões extras que devem acontecer também na quinta-feira (14).

O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar nesta quarta-feira (13) as primeiras ações penais contra acusados de invadir e depredar as sedes dos Três Poderes.

Estão na pauta do tribunal quatro ações penais, que podem levar à condenação ou absolvição dos réus.

Para viabilizar o andamento dos processos, a presidente Rosa Weber marcou sessões extras do plenário da Corte para as manhãs desta quarta e quinta-feira (14).

Os ministros vão avaliar as condutas individualmente, ou seja, vão levar em conta as circunstâncias de cada caso e, no fim, avaliar se houve crime e o grau de participação de cada um nos delitos.

Quem são os réus?

Veja o perfil dos acusados:

  • Aécio Lúcio Costa Pereira

Segundo a Procuradoria-Geral da República, o réu atuou na destruição das instalações do Congresso Nacional.

Ao longo do processo, no interrogatório, o acusado afirmou que achou que a manifestação seria pacífica e que não tinha armas.

Além disso, negou ter provocado dano ao patrimônio e ter usado de violência.

  • Thiago de Assis Mathar

De acordo com a PGR, atuou na depredação no Palácio do Planalto. Ao ser interrogado, no processo, afirmou que não havia barreira impedindo o acesso ao prédio.

Negou que tenha provocado danos e disse "não ter intenção de dar golpe ou depor o governo eleito, mas apenas de manifestar seu descontentamento".

Moacir José dos Santos

Nos termos da denúncia do Ministério Público, atuou na destruição do Planalto. Quando foi interrogado, disse que a manifestação era pacífica.

Também "negou ter praticado violência contra policiais ou membros de força de segurança" e alegou que "não danificou nenhum bem".

  • Mateus Lima de Carvalho Lázaro

Foi preso depois deixar o Congresso, quando seguia para a área central de Brasília.

Questionado no processo, negou que tenha cometido crimes e que sua intenção era se manifestar de forma pacífica.

O que dizem as defesas

As defesas dos acusados pedem que o Supremo promova a absolvição deles.


Argumentam também que, caso o tribunal entenda que não seja o caso de absolvição, que os ministros reconheçam que há circunstâncias que diminuem a pena e atenuantes.

Além disso, pleiteiam que, em caso de condenações, iniciem o cumprimento da pena em regime aberto, por exemplo.

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